BAHIA EM REVISTA

Vigilância Sanitária intensifica ações com aumento da procura de alimentos tradicionais para Semana Santa

Com a proximidade da Semana Santa, a Vigilância Sanitária de Salvador (Visa) realiza fiscalizações rotineiras, a fim de assegurar os cuidados sanitários e as boas condições de armazenamento e conservação dos produtos, que serão consumidos na primeira semana de abril.

Por tradição, neste período é adotada uma alimentação mais restrita, com menor consumo de carne bovina, suína e aves. Grande parte da população passa a consumir mais peixes, frutos do mar, azeites, oleaginosas, cocos e derivados. Na capital baiana, são inúmeras as opções em feiras e mercados, que comercializam esses produtos, em sua maioria perecíveis, o que torna necessária a atenção na hora da compra.

A ação da Vigilância é principalmente educativa, tanto para os comerciantes, com orientação para que eles consigam fornecer o alimento o mais seguro possível, como também para o consumidor, para que ele saiba reconhecer o alimento seguro, tanto no comércio como na própria casa”, diz a fiscal de Controle Sanitário do distrito de Cajazeiras, Mariana Freitas.

Mariana também comentou sobre critérios que devem ser adotados para a escolha da mercadoria. “É extremamente importante as pessoas se conscientizarem e busquem lugares que tenham alvará, pois é a garantia de que a vigilância sanitária atua naquele lugar. Sobre os produtos perecíveis como pescados, camarão e similares, devem ser avaliadas as condições de higiene do local, se tem presença de insetos, se as mercadorias estão cobertas. Se for um pescado, averiguar se está bem refrigerado e com aspecto bem fresco. Em caso de peixes, a dica é averiguar se o olho está brilhante e saltado, a musculatura deve estar firme e elástica e o odor deve ser próprio da espécie. Pescados diferentes não devem estar acondicionados juntos, para não acontecer contaminação cruzada, e sempre devem estar cobertos com gelo de qualidade”, elenca.

No caso do amendoim, que também é muito comum na Semana Santa, ele não deve ser armazenado em local úmido ou muito quente. “Às vezes as pessoas não entendem que o amendoim é um produto que tem que ser bem armazenado, porque nele acontece a proliferação de fungos que produzem toxinas. Ele deve estar armazenado em local fresco livre de umidade, para evitar esses fungos”, completa a fiscal.

O auxiliar administrativo Arnaldo dos Santos, que trabalha em uma loja de produtos para acarajé, comenta sobre os cuidados adotados pelo estabelecimento, para manter o padrão sanitário. “Tentamos estocar a menor quantidade de produtos possível, para que cheguem novos com mais qualidade. Em termos de limpeza, seguimos o que foi pedido, como colocar saboneteira para lavagem das mãos, além do cuidado redobrado com a qualidade dos produtos, desde seu armazenamento até sua manipulação, colocando etiquetas de validade e verificando sempre o estado e a temperatura dos freezers, a fim de manter a conservação”, explica.

 

 

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