BAHIA EM REVISTA

Terreiro Ilê Oba L’Okê é reconhecido como patrimônio histórico de origem africana e afro-brasileira

A Casa do Rei e Senhor das Alturas, como é conhecido o Ilê Oba L’Okê, acaba de ser reconhecida como o primeiro terreiro de candomblé  Patrimônio Histórico e Cultural de Origem Africana e Afro-brasileira do município de Lauro de Freitas.

Detentor de um conjunto arquitetônico e artístico singular, atualmente reúne um dos maiores e mais diversificados acervos de arte sacra negra do Brasil, com, por exemplo, esculturas com mais 7 metros de altura. Rodrigo Siqueira, artista plástico e principal idealizador do templo, revela que, reconhecida de Utilidade Pública Municipal no ano de 2014, a Sociedade Beneficente Sócio Educativa Recreativa Cultural e Religiosa Oba L’ Okê também foi foi declarada de Utilidade Pública pelo Estado da Bahia em 2019.

Além disso, o  terreiro liderado pelo Babalorixá Vilson Caetano, antropólogo e professor da UFBA – Universidade Federal da Bahia, desenvolve ações sociais voltadas a jovens em situação de riscos e em vulnerabilidade social, além de parcerias com o Estado e organizações da sociedade civil. Através do Projeto Lei 011 de 15 de fevereiro de 2021, de autoria do vereador Almir Santos PL, votado no dia 5 de maio de 2021, o Ilê Oba L’ Okê passou a ser o primeiro terreiro de candomblé reconhecido como Patrimônio Histórico e Cultural de Origem Africana e Afro-brasileira do município de Lauro de Freitas, em votação unanime.

A iniciativa pioneira visa dar visibilidade a cultura negra africana do município, fortalecer a luta e combate ao racismo e enfrentamento ao ódio religioso, mitigar o impacto da desigualdade que historicamente acompanha a as populações negras, dar visibilidade ao patrimônio artístico e cultural da cidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

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