BAHIA EM REVISTA

Situação de Salvador é bem diferente de Manaus, diz Bruno Reis

Diante da triste realidade da cidade de Manaus, que sofre com a falta de oxigênio e de leitos de UTI para o tratamento de pacientes com coronavírus nas unidades de saúde, o prefeito Bruno Reis assegurou que Salvador tem mantido os índices da Covid-19 em estabilidade. A capital baiana dispõe de vagas para pessoas infectadas com a doença, assim como equipamentos necessários para quem desenvolve sintomas graves.

“Temos estoque de materiais e insumos suficientes. Hoje (16), a ocupação dos leitos de UTI é de 68%. Dentro dessa média, estamos bem, a situação está sob controle. O problema é se essa taxa passar de 80%. Fatalmente, tomaremos decisões para evitar a propagação maior da pandemia”, disse o chefe do Executivo municipal, durante a entrega das obras de requalificação da Rua 1º de Maio, em Alto de Coutos.

“Nossa realidade hoje é muito diferente de algumas capitais. Muito do que aconteceu em Manaus foi por falta de planejamento adequado, por deficiência que existem de leitos, por relaxamento que houve por parte das pessoas. Infelizmente, lamentamos o que está ocorrendo lá. Se Salvador puder ajudar de alguma forma, nos colocamos à disposição do governo local”, acrescentou.

Às vésperas do início da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 em todo o Brasil, Bruno Reis disse que estará em Brasília a partir desta segunda (18) para participar de uma agenda com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Ele lembrou que, neste domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deverá autorizar as vacinas Coronavac e da Oxford para uso emergencial. Os imunizantes vêm sendo utilizados em outros países e a tendência é que a aprovação também ocorra em solo brasileiro.

“Estarei em Brasília até a terça (19) para a solenidade de anúncio do processo de vacinação pelo governo federal, que começará no dia seguinte (20). Salvador está pronta para receber as vacinas. Apresentamos o nosso plano de imunização na semana passada. Dispomos de toda infraestrutura física, seja de equipamentos como agulhas e seringas ou de pessoal, para receber as pessoas nos pontos de vacinação”, declarou.

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