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Sem cordas, Mudei de Nome lembra Carnaval das antigas no Campo Grande

O primeiro dia dos festejos carnavalescos de Salvador começou com muito axé no Circuito Osmar, no Campo Grande. Puxado por Ricardo Chaves, Ramon Cruz, Magary Lord e Jonga Cunha, o trio do Mudei de Nome desfilou sem cordas pela avenida. O grupo relembrou o carnaval das antigas durante o percurso.

 

Sucessos como “Minha História”, da Timbalada, e “Inventando Moda” embalaram os foliões.  O cantor Ricardo Chaves celebrou a valorização da folia no centro da cidade. “É o meu 43º Carnaval, e ver a retomada do Centro, que foi um investimento da gente há dez anos, quando nos chamávamos ainda Alavontê e propomos à Prefeitura a criação do Furdunço para retomar o Carnaval do Centro, é uma realização. Vamos fazer esse arrastão no pranchão, que traz a gente para pertinho da galera”, disse.

 

Para o vocalista, o trio sem cordas deixa o povo mais à vontade para curtir a festa e remonta os velhos tempos. “Essa é a essência do Carnaval de Salvador. A festa nasceu nas ruas. Nada mais normal que a gente retome às origens”, completou. 

 

Companheiro de Ricardo no grupo, Magary Lord também falou do sentimento de abrir a folia soteropolitana. Segundo ele, o objetivo da banda é colocar os foliões para dançar na avenida.

 

“É um sentimento de alegria e satisfação participar do maior Carnaval do Mundo, que é o Carnaval de Salvador, com esse projeto maravilhoso, com os meus parceiros. Hoje aqui é muita diversão, um repertório dançante, eclético. A galera vem para se divertir. Esse encontro está consolidado e eu me sinto massa”, afirmou.

 

Antes do início da apresentação, os fãs aguardavam pelo início com ansiedade. A designer Márcia Garcês aproveitou o primeiro dia de folia para comemorar com a família e amigos o aniversário de 61 anos.

 

“O Mudei de Nome é um sentimento maravilhoso, não tem melhor. Todo ano eu estou aqui, a banda é espetacular, revive o nosso Carnaval das antigas. O Carnaval do Campo Grande está espetacular”, apontou.

 

A administradora Carolina Campos, de 55 anos, também estava na expectativa para curtir o trio sem cordas. “Eu sempre acompanho o Mudei de Nome, gosto muito. Estou achando tudo muito organizado. Por isso, no primeiro dia, eu sempre escolho o Campo Grande”, confessou.

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