BAHIA EM REVISTA

Salvador promove medidas para moradores de rua no combate ao coronavírus

Os moradores em situação de rua na capital baiana receberão ações especiais da Prefeitura para enfrentamento à pandemia do coronavírus (Covid-19). O anúncio foi feito pelo prefeito ACM Neto, durante a realização de uma dessas iniciativas – a entrega da Unidade de Acolhimento Institucional (UAI) de Amaralina, que funciona na Rua Visconde de Itaborahy, 2-A, próximo ao Quartel de Amaralina, atendendo prioritariamente pessoas acima de 60 anos, que fazem parte do grupo mais afetado pela proliferação deste tipo de vírus.

Outra ação a ser promovida pela gestão municipal é a criação de mais 245 novas vagas para acolhimento dos desabrigados por abandono, migração ou ausência de residência, pessoas em trânsito e sem condições de se sustentar. Do total, 35 estarão localizadas em uma unidade em Cajazeiras e outras 160 vagas vão ser ofertadas na Cidade Baixa.

O prefeito explicou que as equipes da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) estão fazendo o trabalho de abordagem aos moradores de rua, e que este público está sendo sensível à necessidade de sair da rua neste momento.

A princípio, será feita uma triagem, em conjunto com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), para verificar as condições de saúde e evitar que pessoas mais saudáveis fiquem lado a lado de pessoas que apresentem algum problema. “Isso vai servir também para, de repente, detectar se algum morador de rua está com coronavírus, e aí ele vai seguir o protocolo normal de atenção e cuidado”, afirmou ACM Neto.

Já aqueles que não quiserem ir para as unidades de acolhimento terão à disposição alimentação e acesso a contêineres, a serem instalados nos Mares e na Barroquinha, nos mesmos moldes dos disponibilizados no período do Carnaval, com oferta de produtos de higiene para que os cidadãos possam fazer o próprio asseio.

“A determinação é de que acolher todos aqueles que quiserem sair da rua. Não temos o poder de polícia de tirá-los da rua, mas temos a condição de sensibilizar e mostrar que elas vão ter um acolhimento com alimentação, segurança para dormir, acompanhamento médico, psiocológico, assistência social, então não tem porque insistir em continuar na rua”, complementou o prefeito.

 

 

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