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Prefeitura inicia obras de urbanização no Engenho Velho de Brotas

O Engenho Velho de Brotas vai passar por obras de urbanização, a serem realizadas pela Prefeitura, que vão proporcionar mais conforto e bem-estar aos moradores da região. A ordem de serviço para início das intervenções foi assinada pelo prefeito Bruno Reis, em cerimônia realizada na Avenida Manoel Faustino.

Também estiveram presentes na ocasião a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, demais gestores municipais e lideranças comunitárias. A obra faz parte do Programa Bairro Novo e tem previsão de conclusão em um ano. O investimento é de R$20,2 milhões, com recursos próprios do Município.

“Esse é um bairro que sempre sonhou com uma grande intervenção. O Engenho Velho de Brotas cresceu sem nenhum tipo de organização, as ruas são estreitas, há locais que praticamente não possuem passeios. Então, elaboramos um lindo projeto para transformar a região. Para isso, vamos mexer na drenagem, pavimentação das calçadas e meio-fio em granito, a exemplo do que temos na orla, e como vemos hoje em diversos pontos da cidade, seja em zonas nobres ou periféricas. Também vamos baixar a fiação (será subterrânea) e implantar espaços de lazer”, declarou Bruno Reis.

Intervenção – A intervenção contempla uma área de quase 52 mil m², com projeto elaborado pela FMLF, e será implementada nas ruas Almirante Alves Câmara, Padre Luiz Figueira, Vila Américo, Maria Felipa, Joana Soalheira e Manuel Faustino. Dentre os serviços que serão executados estão pavimentação asfáltica e meio-fio, piso intertravado, pedra portuguesa, pavimentação em granito e drenagem. Os equipamentos urbanos previstos para a obra são academia ao ar livre, parque infantil, mobiliário urbano, como bicicletários, mesa de jogos, banquinhos, balizadores, contentor de lixo soterrado, além do paisagismo e da criação de valas técnicas.

De acordo com Tânia Scofield, o conceito do projeto se alicerça em demandas apresentadas pelos moradores durante três oficinas de participação no processo de mobilização social. É a partir desse entendimento que as diretrizes surgiram como síntese da análise de informações sobre as necessidades apontadas pelos moradores para melhoria das condições de habitabilidade do bairro, e pelas avaliações das equipes técnicas de projetos coordenadas pela FMLF.

“É uma urbanização inédita, pois nada foi feito até hoje de tão transformador quanto este projeto. É uma área de ocupação espontânea, sem planejamento, que tem ruas estreitas e poucos espaços de lazer. Aqui, focamos bastante na questão da acessibilidade, tentando amenizar o conflito entre o transporte motorizado e o pedestre, o cadeirante, etc. São ruas estreitas, praticamente sem passageiros, ou com diferença de nível, o que dificulta o tráfego de pessoas. Então, em discussão com moradores, buscamos uma solução que garantisse uma outra condição de vida no bairro, garantindo urbanização, acessibilidade e melhores condições de vida”, explicou a presidente da Fundação.

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