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Prefeitura-Bairro do Centro Histórico começará os trabalhos com ordenamento de ambulantes e de prestadores de serviço

A nova Prefeitura-Bairro de Salvador, implantada especialmente para gerir o recém-criado Distrito Cultural do Centro Histórico, terá três pilares de atuação: zeladoria e ordenamento, cultura e turismo e desenvolvimento. Segundo Humberto Sturaro, gestor escolhido para comandá-la, a primeira medida será cadastrar e ordenar os ambulantes e prestadores de serviço que atuam na região, sobretudo aqueles que abordam moradores e turistas oferecendo pinturas corporais, fitinhas e bijuterias.

A estrutura contará com equipes das principais secretarias dedicadas a atender ao Centro Histórico, como Ordem Pública (Semop) e Promoção Social (Sempre), além de órgãos como Transalvador e Guarda Civil Municipal (GCM). A criação da Prefeitura-Bairro e do próprio distrito fazem parte do pacote de ações lançado pela gestão municipal para revitalizar a região.

“A determinação do prefeito é que a gente seja um órgão articulador, inclusive com o Governo do Estado. Ele deixou muito claro que a ideia não é nunca andar na frente dos outros, mas sempre andar ao lado, agregando. Teremos todos os órgãos ao nosso lado, com equipes para servir especificamente à região. Para que, se eu precisar de um serviço de zeladoria, de um apoio de segurança, de uma abordagem social, tudo isso esteja sempre à mão”, explicou Sturaro.

Como primeira ação, a Prefeitura-Bairro comandará o recadastramento dos trabalhadores informais. “É preciso trazer para o nosso lado as pessoas que estão no Pelourinho hoje e ordená-las. Não podemos permitir que as pessoas que prestam serviço nessa região façam isso de forma inadequada. Ou seja, quem quiser trabalhar vai ter apoio para trabalhar. Porém, de forma ordeira, identificada, treinada. Essa pessoa será abraçada pela Prefeitura. Quem não quiser jogar dentro das regras, não será permitido”, disse.

Um combate imediato será à importunação. “As pessoas que prestam serviço precisam entender que ‘não’ é ‘não’. Quando o turista diz ‘não quero’, tem que ser respeitado. É isso que vamos mostrar: que a missão desses trabalhadores é fundamental para a região, mas tem regras. A gente vai abraçar a todos e dar oportunidade de serviço. Agora, aqueles que não querem regras, que pensam que vão ficar frequentando o Pelourinho buscando tirar proveito do cidadão, isso não vai acontecer”, completou Sturaro.

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