BAHIA EM REVISTA

Foliões encontram cardápios variados nos circuitos da folia

Durante o Carnaval, a alimentação é a uma preocupação importante para quem está curtindo a festa na rua. E quando a fome e a sede apertam, os foliões podem encontrar as mais variadas opções que cabem em todos os gostos e bolsos para repor as energias.

Muitos optam pelos alimentos comercializados por vendedores ambulantes instalados nos circuitos da folia. Para um lanche rápido, os foliões costumam dar preferência aos alimentos práticos, como sanduíches, cachorro-quente e churrasquinhos. O vendedor ambulante Tássio Bruno, 23, disse que o cachorro-quente, vendido com preço médio de R$2, é o campeão de vendas, com uma média de até 400 unidades por dia.

Já os churrasquinhos de carne, frango e calabresa toscana, que tiveram a venda proibida em palitos e só podem ser comercializados em pratos plásticos, custam R$10 com acompanhamento de salada vinagrete e farofa. “O povo reclama que está sem dinheiro e quer uma opção barata. O cachorro-quente e o churrasquinho são gostosos e alimentam”, avaliou o ambulante.

Para quem quer apenas um petisco, salgadinhos, biscoitos e pipocas também são encontrados nos circuitos. A vendedora ambulante Laura Maria de Jesus, que vende pipoca há mais de 20 anos, disse que o produto sempre agrada público de todas as idades. “Vendemos para crianças e adultos. É um alimento seguro, limpo, prático e gostoso. Todo mundo acaba comprando”, afirmou.

Outras guloseimas também ganham espaço entre os foliões, como maçã do amor, algodão doce e batata frita. O beiju com cardápio variado de recheios e vendido a R$10 tem clientela garantida. “Temos de vários sabores e não são pequenos não, viu?!”, avisou a ambulante Márcia Cristina Farias, 43 anos, que costuma comercializar a iguaria nas redondezas do Campo Grande (Circuito Osmar). 

Mais “sustância” – Há quem prefira comidas mais encorpadas, como é o caso das feijoadas e ensopados. Nas imediações do Circuito Osmar, não são poucos os estabelecimentos que oferecem o prato no cardápio. “Eu costumo comer feijão porque eu consigo ter mais energia para aguentar o dia todo na rua. Não tem nada melhor pra comer no Carnaval”, atestou o professor Túlio dos Anjos, 42 anos, que se preparava para sair no bloco As Muquiranas.

No restaurante Cowboy, a especialidade do dia de hoje foi a dobradinha, além dos ensopados. Cada prato saiu por R$ 13 e atraiu os foliões que chegavam ao circuito para curtir a festa. Os amigos aposentados Jurandir Bispo dos Santos, 64 anos, e Francisca de Souza Santos, 76 anos, não hesitaram na escolha. “Vamos comer para ficar bem alimentados. É uma comida caseira e saudável. Melhor que comer besteira na rua”, avaliou Bispo.

Marmitas – Entre tantas opções de alimentação, as marmitas, mais conhecidas como quentinhas, têm se destacado na festa. Em embalagens de isopor com preços que variam entre R$5 e R$10, as quentinhas ganharam espaço entre os foliões e ambulantes que querem comer barato e sentir o gosto de comida caseira.

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