BAHIA EM REVISTA

Covid-19: Vacinação contempla 3ª dose da Pfizer Baby e bivalente para novos públicos nesta segunda (27)

A capital baiana amplia, nesta segunda-feira (27), a vacinação bivalente contra a Covid-19 para trabalhadores do sistema prisional e população privada de liberdade, além do início da aplicação da 3ª dose da Pfizer Baby para crianças entre seis meses e 4 anos (com ou sem comorbidades) que tomaram a segunda dose até o dia 27 de janeiro de 2023. Em ambos os casos, é necessário estar com o nome na lista do site da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no endereço www. saude. salvador. ba. gov. br . Os postos funcionam das 8h às 16h.

O Ministério da Saúde destaca a população carcerária como parte de grupos populacionais “caracterizados pela vulnerabilidade social e econômica que os colocam em situação de maior exposição à infecção e impacto pela doença”. Para este público, a estratégia será realizada às 11h, no Conjunto Penal Feminino, localizado no bairro Mata Escura. O cronograma da vacinação se estenderá para todos os presídios da capital baiana, com programação a ser divulgada.

“De acordo com o Ministério da Saúde, as instituições com a população privada de liberdade oferecem risco potencial para ocorrência de surtos dado, principalmente, ao confinamento de pessoas, dificultando a prevenção e proteção. Isso pode, ainda, acarretar a ocorrência de casos fora desses estabelecimentos, uma vez que temos trabalhadores atuando nesses locais e presença de familiares em visitas. Assim como para a população geral, vale a máxima de que a vacinação em massa é a forma mais eficaz de frear a contaminação do vírus da Covid-19 e salvar vidas”, afirmou a titular da SMS, Ana Paula Matos.

A vacinação com a bivalente já contempla os idosos a partir de 60 anos, imunocomprometidos, quilombolas, as pessoas assistidas em instituições de longa permanência com 12 anos ou mais e os respectivos trabalhadores destes Centros de Acolhimento, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência permanente.

A ampliação dos grupos prioritários ocorre de forma escalonada, conforme cronograma do Ministério da Saúde, podendo ser antecipada de acordo com a disponibilidade dos imunizantes e da situação epidemiológica. A vacinação dos quilombolas será feita nas ilhas, conforme planejamento local, e das pessoas institucionalizadas (abrigados e trabalhadores da saúde) será feita nas instituições da qual eles fazem parte.

As pessoas imunocomprometidas que não iniciaram ou não completaram o esquema primário com as três doses indicadas, estão aptas a receber a bivalente desde que respeitando o intervalo mínimo de dois meses a partir da última dose recebida de qualquer um dos imunizantes (Coronavac, Oxford, Pfizer ou Janssen). Ainda dentro deste público, quem já foi vacinado com três doses poderá receber a bivalente, neste caso, respeitando o intervalo de quatro meses a partir da 3ª dose.

Documentação: Para ter acesso à bivalente, é necessário residir em Salvador e possuir o Cartão SUS habilitado para a capital baiana. A consulta pode ser feita no site www. saude. salvador. ba. gov. br/ servicos/ servicos-online/ reimpressao-de-cartao-sus/.

A validação do nome pode ser conferida através do nome na lista da SMS pelo site www. saude. salvador. ba. gov. br/ servicos/ servicos-online/ vacina-reforco-bivalente/ ou, caso a circunstância tenha se estabelecido de forma recente, a pessoa deve se dirigir ao posto de saúde.

Gestantes: Segundo o informe técnico para a gestante, não haverá exigência quanto à comprovação da situação gestacional, sendo suficiente que a mulher afirme o estado de gravidez.

Puérperas: Deverão apresentar documento que comprove o puerpério (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto).

Trabalhador da saúde: Deverá ser apresentado documento que comprove a vinculação ativa do trabalhador com o serviço de saúde, seja através de crachá, contracheque ou a carteira do conselho ou declaração emitida pelo serviço de saúde de atuação do profissional.

PCD: O indivíduo ou responsável deverá informar ao profissional do ponto de vacinação qual o tipo da deficiência possui.

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