A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), lançou o projeto Acelera Salvador, que tem a meta de capacitar 1,4 mil pequenos empreendimentos formais e informais da cidade dentro de um ano. A ação ocorreu no Campus Fratelli Vita da faculdade Estácio, na Calçada, e contou com uma feira de empreendedores locais, além de programação cultural.
A iniciativa, uma parceria com a Wakanda Educação Empreendedora, será iniciada com uma turma de 155 empreendedores, presentes em nove bairros da capital baiana: Cajazeiras X, Caminho de Areia, Itapuã, São Cristóvão, Lapa, Paripe, Plataforma, Pernambués e São Caetano. As trilhas formativas do projeto acontecerão on-line, com duração de três semanas e carga horária total de 20 horas. As inscrições estão disponíveis pelo link https://forms.gle/
“O Acelera vem dar vez e voz aos empreendedores que lutam com talento, criatividade, vontade e ousadia. Temos uma necessidade histórica de reparação, de construir políticas públicas para reduzir a vulnerabilidade social e isso se faz com emprego, renda e capacitação, ferramentas técnicas e financeiras, para a conquista da autonomia”, afirmou a vice-prefeita Ana Paula Matos, que esteve presente no evento.
A titular da Semdec, Mila Paes, explicou que o projeto Acelera Salvador faz parte de um programa mais amplo, o Empreenda Salvador. “Dentro do Empreenda, nós fizemos o Treinar para Empregar, voltado à capacitação de pessoas para o mercado de trabalho tradicional. Já o Acelera é um projeto que tem por objetivo capacitar pequenos empreendimentos e criar redes associativas. Acreditamos que a união dos negócios tem o poder de fazê-los crescer e transformar a base da nossa economia”, elucidou.
Funcionamento – O Acelera Salvador apresenta uma metodologia baseada em três pilares: vendas, marketing e gestão financeira. Karine Oliveira, CEO da Wakanda Educação Empreendedora, empresa executora do Acelera Salvador, destacou que o foco do projeto é qualificar mulheres e homens que abriram um empreendimento por necessidade.
“As mulheres negras e mães solo, os ambulantes e artistas de rua, os pequenos comerciantes, nós queremos mapear quem são esses empreendedores por subsistência. Através da plataforma do projeto, queremos juntar e qualificar uma galera para atender grandes demandas da cidade, que um pequeno negócio não atenderia sozinho”, destacou.