BAHIA EM REVISTA

Visa fiscaliza utilização de álcool por estabelecimentos comerciais

A Vigilância Sanitária de Salvador (Visa) tem realizado uma fiscalização no bairro do Uruguai para checar se os comerciantes estão fazendo a utilização adequada do álcool 70%. Um dos estabelecimentos visitados pela equipe foi o Assaí Atacadista, situado na Rua Luiz Régis Pacheco. A equipe da Visa constatou que o estabelecimento utiliza a substância de forma correta, tanto para a higienização das mãos dos clientes como para a higienização de superfícies, como as dos carrinhos de supermercado.

Na ocasião, profissionais do órgão recomendaram à gerência da loja atacadista que identificasse a procedência do álcool disponibilizado no totem da porta de acesso ao mercado. “O consumidor tem o direito de conhecer a procedência do álcool que está sendo utilizado. Então, o responsável pela loja precisa colocar um adesivo ou qualquer outro material que informe o nome completo do fabricante, CNPJ, endereço, a autorização do Ministério da Saúde e as datas de fabricação e de validade”, conta a fiscal química do órgão, Elisângela Andrade.

Atenção à finalidade – De forma geral, o produto na concentração de 70% comercializado no mercado é destinado especificamente para limpeza de superfícies e utensílios, ou seja, atuam como saneantes. O cidadão deve checar no rótulo se o álcool é destinado à limpeza de superfície ou se tem a finalidade cosmética e de higienização das mãos.

A utilização indevida do álcool saneante nas mãos pode desencadear alguns problemas, como o ressecamento da pele e algum tipo de alergia. Além disso, o álcool gel é menos volátil que o líquido, por isso fica por mais tempo nas mãos, o que dá mais segurança a quem utiliza.

De acordo com o protocolo de funcionamento das atividades durante a pandemia por Covid-19, além de disponibilizar o álcool para a assepsia das mãos, os estabelecimentos precisam higienizar os meios de pagamento, após cada uso, e as superfícies de toque, a exemplo dos carros de mercado.

Irregularidades – Algumas das irregularidades mais recorrentes encontradas durante as fiscalizações da Visa, segundo Elisângela, são a ausência de identificação do álcool, principalmente quando os donos dos estabelecimentos fracionam a substância e colocam em outra embalagem; a utilização indevida do álcool saneante para a assepsia das mãos e também de outras substâncias que não o álcool, como o quaternário de amônio, cuja autorização de uso é exclusiva para a limpeza do ambiente, equipamentos, móveis e objetos.

A Visa também fiscaliza a comercialização indevida em farmácia de produtos que não têm a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nesses casos, um termo de apreensão com interdição cautelar é expedido para que a farmácia possa devolver o produto para o fabricante. Depois de um tempo, o órgão faz uma nova visita ao estabelecimento para checar se o produto foi, de fato, devolvido.

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