Para que a cidade seja um ambiente agradável e que desperte na população o sentimento de pertencimento, é imprescindível que ela esteja com seus equipamentos e áreas públicas conservados e aptos a acolher seus cidadãos. Mas, com os atos de vandalismo que vêm ocorrendo na cidade, a Prefeitura tem feito um esforço ainda maior para repor os elementos depredados e furtados e que custam caro ao erário.
Um dos mais recentes casos ocorreu recentemente, quando um guarda-corpo em inox foi furtado nos arredores da Arena Aquática Salvador, na Pituba. Situação semelhante ocorreu na orla do Jardim de Alah, na semana passada.
A estimativa da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman) é que a Prefeitura tenha um gasto anual de R$2 milhões com a recuperação de equipamentos vandalizados. Além do guarda-corpo em inox, brinquedos, equipamentos de ginástica, balizas e piquetes de ordenamento do trânsito, itens de mobiliário urbano, peças dos sanitários públicos dos parques municipais e praças como portas, vasos e dispensers de banheiros, grelhas e tampas do sistema de drenagem.
Por meio do programa Salvador no Grau, lançado em outubro do ano anterior, diversos órgãos e secretarias municipais têm buscado levar ordenamento para a cidade além de promover a requalificação e manutenção de vias, calçadas, ciclovias e ciclofaixas, terminais marítimos, pontos de ônibus e de equipamentos públicos.
Como parte das ações do programa, a Seman, por exemplo, dará início a uma série de vistorias em diversos trechos da orla soteropolitana que possuem guarda-corpo em inox. A ideia é registrar e apontar a necessidade de reposição destes itens para serem substituídos ou recuperados. Recentemente a pasta realizou a limpeza e reparo em balaustradas e guarda-corpos em diversos trechos da orla de Salvador. Nas praias de Tubarão, Boa Viagem, Barra, Ondina e Paciência, houve a requalificação de estruturas e instalação de novos corrimãos.