A integração da Prefeitura com os cidadãos de Salvador é o objetivo central da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (Semit). O principal pilar das ações é o Plano Diretor de Tecnologias da Cidade Inteligente (PDTCI), iniciativa lançada em 2020 e que transforma a cidade na primeira capital brasileira com um plano diretor de tecnologia.
“Desenvolvemos os sistemas da Semit para ampliar ao máximo a digitalização dos serviços oferecidos pela Prefeitura ao cidadão. Hoje, por exemplo, já é possível o agendamento digital para atendimento com hora marcada pelo Sistema de Intermediação de Mão de Obra (Simm). Da mesma forma, com a marcação digital da vistoria de mototáxi, transporte escolar e van de turismo”, ilustrou.
No rol de serviços digitais municipais estão ainda o cadastro eletrônico de ambulantes para ter acesso a cestas básicas distribuídas pelo Município e ao Auxílio Emergencial do governo federal; a celebração de contratos virtuais através de assinatura eletrônica para a contratação de profissionais da Atenção Primária à Saúde por meio do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda); o pagamento do Documento de Arrecadação Municipal (DAM) para emissão do Termo de Viabilidade de Localização (TVL) e outras taxas, dentre outras ferramentas.
Samuel Araújo explica que a forma de acesso aos serviços digitais da Prefeitura foi facilitada com o estabelecimento do CPF como login único do cidadão, medida homologada pelo governo federal.
Plano – O secretário detalha ainda que o PDCTI, iniciativa da Cogel e da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), definirá as linhas da política pública de tecnologia para a capital baiana pelos próximos 30 anos. “Fizemos o diagnóstico das áreas que demandam inovação tecnológica prioritária, agendamos oficinas de capacitação com os órgãos municipais e só falta a licitação para implantarmos o plano”, explica.
Entre as linhas de ação do PDTCI mencionadas pelo secretário, destacam-se a implantação da infovia municipal, que estabelecerá a rede de conectividade da cidade com a Prefeitura, através de sensores inteligentes de trânsito, iluminação e saneamento. Ainda estão previstos o armazenamento em nuvem dos dados produzidos pelos sistemas municipais; e o observatório da cidadania para intensificar a participação dos soteropolitanos na fiscalização dos serviços e na tomada de decisões junto com o poder público da cidade.
“Também vamos aumentar a quantidade de pontos de wi-fi gratuito. Mas, neste caso, por razões de segurança, para evitarmos aglomerações, só com o fim da pandemia”, concluiu Araújo.