BAHIA EM REVISTA

População deve ficar alerta ao aparecimento de animais silvestres e peçonhentos durante o período chuvoso

Em virtude do tempo chuvoso, aumentam os relatos e alertas sobre a presença de animais silvestres ou peçonhentos em área urbana. Somente em Salvador, durante os quatro primeiros meses de 2025, 4,3 mil animais silvestres foram resgatados pelo Grupo Especial de Proteção Ambiental da Guarda Civil Municipal (Gepa/GCM). Destes, alguns são considerados animais peçonhentos, a exemplo de algumas espécies de serpentes, aranhas e escorpiões, que são venenosas e podem levar o indivíduo à morte.

Ao encontrar um animal silvestre ou peçonhento, o cidadão pode entrar no GCM e ligar para a equipe de fiscalização ambiental pelo número (71) 3202-5312. Para não transportar animais silvestres para as habitações humanas, é preciso manter os locais ao redor sempre limpos, evitando acumular lixo e entulho, por exemplo. Também é importante verificar roupas e sapatos antes de usá-los, pois esses animais podem ficar escondidos neles.

“Nunca tente fazer o resgate de animais silvestres ou peçonhentos, pois eles têm medo do ser humano e, em uma ocorrência de defesa, poderão prejudicar uma pessoa. Também não disponibilizar alimentos, pois cada espécie possui um cardápio específico e não se alimenta de comida humana, podendo esta prática prejudicar a saúde do animal”, recomenda o guarda municipal e engenheiro agrônomo Robson Pires, comandante do Gepa/GCM.

Após o resgate, os animais capturados ou resgatados pela Gepa são levados imediatamente para os órgãos específicos, como os Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama e do Inema, dependendo da espécie do animal. Ali, eles são avaliados por biólogos e veterinários das instituições, passando por um período de observação e isolamento, e posteriormente, quando sadios, são liberados em reservas florestais protegidas fora do município de Salvador.

Acidentes – Em casos de acidentes, a vítima deve lavar imediatamente o local com água e sabão e se manter calma e controlada até chegar a uma unidade de saúde ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para tomar a vacina antirrábica, em caso de animal silvestre; ou compareceu ao Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (CIATox-BA, antigo Ciave), na Rua Estrada do Saboeiro, s/n, 2º andar, anexo do Hospital Geral Roberto Santos, no Cabula, para tomar antídoto ou soro, em caso de peçonhento animal. Se possível, leve a espécie agressora para identificação.

 

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