BAHIA EM REVISTA

Pesquisa mostra que instituições financeiras têm baixo desempenho em sustentabilidade

Apenas três de 12 instituições avaliadas no Ranking da Atuação Socioambiental de Instituições Financeiras (Rasa) apresentaram desempenho acima de 30 pontos, em uma escala de até 100 pontos, conforme o desempenho socioambiental e climático em atividades como concessão de crédito, seguros e investimentos.

De acordo com a lista apresentada e que considera as atividades publicamente divulgadas pelas instituições financeiras, no trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025, a Rabobank recebeu 36,43 pontos; o BTG Pactual alcançou 35,42 pontos e o Sicredi, 31,58 pontos. Os demais bancos avaliados foram o Itaú/Unibanco (26,91 pontos), Banco do Brasil (24,06), Bradesco (23,28), Santander Brasil (22,27), Caixa Econômica Federal (19,10), BNB (14,74), Banco Safra (9,43), Sicoob (9,18) e Basa (8,04).

É a quarta atualização desde que o Rasa foi criado no último trimestre de 2022. Na comparação com o primeiro ciclo de avaliação, quando apenas dez instituições foram analisadas, houve uma melhora nas pontuações gerais, mas as posições das instituições permanecem similares.

Em 2022, Rabobank e BTG Pactual já lideravam a lista, mas com pontuação de 29,04 e 26,90, respectivamente. Já o Sicredi saiu da quinta posição, no primeiro ciclo, para o terceiro lugar, ocupado pelo Bradesco. Ao longo das quatro avaliações, o Banco do Brasil também melhorou o desempenho, subindo da oitava para a quinta posição, mais do que dobrando a pontuação de 2022, quando somou apenas 10,22 pontos.

Na avaliação de Luciane Moessa, diretora executiva e técnica da Associação Soluções Inclusivas Sustentáveis (SIS), organização que criou o Rasa, as baixas pontuações refletem a pouca relevância da pauta socioambiental no sistema financeiro do Brasil.

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