Durante o mês de julho, o Palacete das Artes vem apresentando, em suas redes sociais, um #tbt da exposição Frida e Diego: um sorriso no meio do caminho. Com mais de 60 imagens (com textos descritivos), a mostra, promovida em 2018, retrata a controversa e notável história do casal de artista mexicanos Frida Kahlo e Diego Rivera.
E para encerrar as homenagens a Frida (nascida dia 6 de julho de 1907 e falecida, aos 47 anos, em 13 do mesmo mês, no ano de 1954), de quarta a sexta da semana que vem (29, 30 e 31 de julho), ao vivo, do instagram @palacetedasartes serão exibidos uma live, uma performance de dança e uma performance teatral sobre a vida e obra de uma das mais importantes pintoras mexicanas do século XX.
A proposta é apresentar ao público um momento de reflexão sobre a vida e obra de Frida Kahlo, além da sua superação, resiliência e o legado deixado por esse ícone universal, que viveu à frente de seu tempo. Sua arte e estilo, combinados a sua força e crença no amor, continuam sendo inspiração para homens e mulheres até os dias de hoje. Através de suas pinturas, é possível entender os mais diversos sentimentos de uma mulher que viveu intensamente, enfrentando acidentes, operações e doenças sem jamais desistir de seus princípios. “Pintar completou minha vida. Perdi três filhos e uma série de outras coisas, que teriam preenchido minha vida pavorosa. Minha pintura tomou o lugar de tudo isso”, declarou Frida.
A primeira live terá como tema “Magdalena Carmem Frida Kahlo y Calderón: superação pela arte”, e acontece dia 29 de julho, às 17h, quando será debatida pela psicóloga junguiana e mestra em Ciências da Religião, Bete Rabelo. A especialista vai tratar do espírito criativo de Frida, uma humanista que deu cor a várias tragédias na sua vida, com muita imaginação. “A criatividade para Jung é natural e se realiza por intermédios de símbolos presentes nos sonhos e nas diversas expressões artísticas. As experiências criativas expressas através de imagens traduzem o passado, o presente e possibilidades futuras, experiências pessoais e coletivas, muito bem representadas por Frida Kahlo em toda a sua existência”, resume Rabelo.
No dia 30 (quinta), às 17h, o Balé do Teatro Castro Alves promove a apresentação da performance “E se Frida Dançasse”, com a bailarina Lila Martins. O espetáculo é inspirado em um determinado momento da vida da pintora mexicana Frida Kahlo, que quando criança criou uma amiga imaginária que bailava como se não tivesse nenhum sofrimento. A coreografia é uma cena do Projeto “Voyeur do Movimento”, resultado de uma proposta artística colaborativa, onde cada bailarino atua como proponente de sua própria cena, desenvolve imersões criativas e dialoga com outras obras e outros artistas.
Na sexta (31), também às 17h, a atriz, dançarina e performer Iêda Dias apresenta cenas poéticas do espetáculo “Frida e Eu”, dirigido por Marcos Machado, com estreia em Portugal, em 2017. “Uma carta-poema”, carta escrita por Frida Kahlo quando estava separada de Diego Rivera também será encenada pela atriz. Ao longo da explanação, frases célebres registradas no diário de Frida serão citadas, seguidas da performance “Ancestralidade”, na qual traz algumas das referências mais fortes que permeiam toda a obra da artista.