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Operação Sílere apreende 550 equipamentos desde janeiro

De janeiro ao início de julho deste ano, 560 equipamentos de som foram apreendidos pela Operação Sílere, realizada de forma integrada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e polícias Civil e Militar. Nesse período, 18.943 denúncias foram feitas pela população soteropolitana através do Fala Salvador 156. Itapuã, Paripe, Pernambués e Liberdade são os bairros com maior incidência de reclamações.

Segundo a subcoordenadora de fiscalização sonora, Márcia Cardim, os equipamentos apreendidos são encaminhados para depósitos da Prefeitura e o infrator tem um prazo de dez dias para apresentar defesa.  “Existe uma comissão julgadora de auto de infração que vai analisar, sendo procedente, será taxado o valor do auto. A partir daí, o infrator efetua o pagamento do Documento de Arrecadação Municipal (DAM) e o equipamento sonoro é liberado para retirada”, explicou. 

A multa varia de R$1.068 a R$168 mil, a depender dos índices sonoros encontrados no momento da ação. Conforme a lei, os equipamentos que são resgatados pelos proprietários, no prazo de 60 dias, podem ser destruídos, leiloados ou doados pelo município.

A lei 5.354/98, que dispõe sobre as licenças de utilização sonora em vias urbanas, fixa que, no período compreendido entre 22h e 7h, são permitidos níveis máximos de 60 dB (sessenta decibéis). Entre 7h e 22h, o limite é de 70 dB (setenta decibéis). Porém, nesse momento de pandemia de Covid-19, conforme decreto publicado em Diário Oficial, não está permitido nenhum tipo de atividade sonora no município de Salvador.

“Durante a pandemia, existiram alguns períodos de flexibilização, autorizando o uso da atividade sonora desde que tivesse o licenciamento. Todo estabelecimento comercial ou logradouro público, para fazer qualquer tipo de atividade sonora, deve ter licença liberada pela Sedur”, afirmou Márcia.

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