BAHIA EM REVISTA

Números revelam retomada do crescimento do setor hoteleiro em Salvador

Após a abertura gradativa das atividades econômicas na capital baiana, com base nos protocolos de saúde no combate à pandemia do novo coronavírus, a taxa média de ocupação hoteleira na cidade vem apresentando crescimentos constantes. De acordo com dados levantados pelo Observatório do Turismo de Salvador, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), a alta no segmento teve início a partir de julho, quando o percentual de leitos em hospedagens fechou com uma variação 80% maior na comparação com junho.

Seguindo a tendência de crescimento, outubro alcançou uma taxa média de ocupação hoteleira superior em 1.211% quando comparado com abril – primeiro mês completo de impacto direto da crise sanitária da Covid-19. Outro aspecto relevante a destacar são os dados das taxas médias de ocupação nos hotéis durante os feriados. Somente no fim de semana prolongado pelo Dia de Finados (2 de novembro), desconsiderando os hotéis fechados temporariamente durante a pandemia, o índice de ocupação registrado ficou em cerca de 54%, com um pico diário de 62,31%.

Para dezembro, entidades ligadas ao trade turístico preveem taxa média de ocupação entre 50% a 55%. “A recuperação do turismo está sendo um pouco mais rápida do que o esperado. Embora ainda estejamos na pandemia, e ainda iremos conviver mais algum tempo com ela, o turista pode ficar tranquilo em viajar para Salvador porque os hotéis, bares e restaurantes e comércio em geral estão obedecendo todos os cuidados para evitar a transmissão do coronavírus”, destaca o presidente da Federação de Turismo e Hospitalidade do Estado da Bahia (Fetur), Sílvio Pessoa.

Alta temporada – Ainda segundo o levantamento da Secult, entre dezembro de 2020 e março de 2021, período de alta temporada, a projeção é de que haja crescimento médio de 20%, podendo ser superior, caso sejam descartadas as possibilidades de aumento no número de casos da Covid-19. Os dados da hotelaria podem chegar ao final de março com um índice médio de ocupação em torno dos 67%, retornando assim ao patamar registrado nos dois últimos anos anteriores à pandemia.

“Salvador vai, pouco a pouco, voltando ao ritmo normal. Em outubro passado, os hotéis que estavam abertos atingiram ocupação de 40%. Óbvio que ainda é bem distante se comparar a taxa com o mesmo período de 2019,  mas isso demonstra uma evolução”, afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis-Bahia (Abih-BA), Luciano Lopes.

Atrativos – Hoje, quem desembarca em Salvador já encontra diversos atrativos em funcionamento, mediante regras e protocolos de segurança para conter a disseminação da Covid-19. “O turista quer experimentar o que o povo da própria cidade vivencia, como praias, restaurantes tradicionais e fora de circuito, museus, parques. Praticamente todos os espaços de lazer e entretenimento já estão disponíveis”, reforça Sílvio Pessoa.

As praias podem ser visitadas de segunda a sábado, exceto as de São Tomé de Paripe, Tubarão, Ribeira, Amaralina, Porto da Barra e Itapuã, que podem ser frequentadas de terça a sábado. Vale reforçar que esses locais seguem interditados apenas aos domingos e feriados.

No caso dos parques públicos municipais, estes são outras opções de lazer que podem ser visitados de segunda a sábado (exceto feriados), das 6h às 17h.  Na lista de atrativos culturais, o turista pode escolher ir na Casa do Carnaval e Casa do Benin (ambas no Pelourinho), na Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai (no Rio Vermelho), bem como os espaços Carybé de Artes e Pierre Verger de Fotografia nos fortes São Diogo e de Santa Maria, respectivamente, ambos Porto da Barra. O horário de funcionamento desses cinco museus é de segunda a sexta, das 10h às 16h.

Cruzeiros – A capital baiana voltará a receber cruzeiros marítimos a partir de dezembro. Até março de 2021, já estão programados 25 desembarques do Grupo MSC Cruzeiros.

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