A Prefeitura de Salvador assinou o contrato de concessão do Parque Urbano da Orla de Pituaçu, novo equipamento que oferecerá aos soteropolitanos e turistas um verdadeiro complexo de serviços, com qualidade de forma democrática e plural, incluindo atividades esportivas, culturais e de lazer, além de diversas opções gastronômicas.
Durante a agenda, a Prefeitura também inaugurou uma colônia de pescadores da Boca do Rio, que contou com investimento de quase R$ 1 milhão para a construção. O local conta com área total de 500 metros quadrados e oferecerá mais conforto e segurança.
Agora, com o contrato celebrado, a Orla Brasil apresentará à gestão municipal – dentro de um prazo de 30 dias – um plano de implantação, conforme previsto no edital, em conformidade com a Proposta Técnica aprovada na fase de licitação. Assim que concluir essa fase, a empresa divulgará o cronograma completo de execução de obras e demais intervenções no local.
“A nossa Orla é um dos principais ativos que temos; para nós que aqui vivemos podemos curtir a nossa cidade, mas também incrementar a renda, gerar empregos e oportunidades. A nossa expectativa é que vire um destino, mais um ponto da cidade para atrair atrações de visitantes e turistas”, ressaltou o prefeito Bruno Reis.
O chefe do Executivo municipal lembrou que este é o 33º trecho da Orla requalificado pela Prefeitura. “É o maior trecho de Orla requalificado, da Boca do Rio até Piatã. É praticamente o último trecho da Orla Atlântica que falta – em alguns trechos de Itapuã não tem espaço para fazer disciplinas. Quando fazemos Escada, Periperi e Praia Grande, no Subúrbio, a gente chega a 100% da Orla de Salvador requalificada”, pontudo.
O Parque Urbano da Orla de Pituaçu abrangerá as praias da Boca do Rio, Corsário, Pituaçu e Patamares, e prevê uma série de atrativos, entre eles: 19 quiosques gastronômicos, 15 de conveniência (para aqueles que desejam uma alimentação mais rápida e prática), 26 parques esportivos, parques infantis, academias públicas, parque pet, vestiários modernos para um melhor conforto e acessibilidade dos visitantes, além das 70 barracas e cadeiras anfíbias destinadas às pessoas com mobilidade reduzida para acesso à praia.
Já para Marcos Lessa, diretor-presidente da SalvadorPAR, empresa que apoia o Poder Executivo nas parcerias estratégicas com a iniciativa privada, a estruturação do projeto foi desenvolvida para transformar a orla de Salvador. “Todos os pontos da concessão foram cuidadosamente pensados para termos o melhor modelo de operação neste trecho, com o profissionalismo, a capacitação e a organização que a nossa população merece”.
Transformação – A nova orla será um espaço que respeita, integra e destaca o papel do permissionário, que contará com uma série de iniciativas, como capacitação garantida com cursos rápidos, práticos e acessíveis; entrega anual de materiais de trabalho; capital de giro para ajudar a fazer o negócio de pé e incentivo especial para zerar o aluguel mensal; e depósitos seguros para guardar os materiais e fazer a higienização com tranquilidade.
Além disso, será implantada uma central de compras equipada com câmaras frigoríficas, que funcionará como um “depósito móvel” garantindo uma melhor organização logística aos permissionários.
O objetivo é transformar a região em um importante equipamento turístico para moradores e visitantes, refletindo a cultura e a alma vibrante de Salvador. A gastronomia, por exemplo, respeitará a identidade e a pluralidade da capital baiana, celebrando a sua diversidade de sabores.
Sustentabilidade – A orla ganhará um novo projeto paisagístico, que transformará o local em um cenário ainda mais bonito, cheio de vida, com muito verde, sombra e afresco. As novas áreas verdes vão ajudar a refrescar o ambiente, trazendo ruptura térmica e criando pontos de sombra ao longo do calçadão.
Já a proposta ambiental contempla iniciativas sustentáveis de curto a longo prazo, como o programa Lixo Zero, que visa promover a reciclagem local, além da compostagem de resíduos orgânicos e a proibição do uso de plásticos desnecessários. Menos de 10% dos resíduos gerados serão direcionados para aterros sanitários, enquanto copos, embalagens e outros materiais serão reutilizados.
Haverá ainda ações voltadas para a reciclagem de embalagens de vidro no próprio local, como o uso de máquinas de trituração para facilitar a logística reversa, e outros resíduos serão destinados à reciclagem por meio de programas com cooperativas locais.
“A Orla Pituaçu é um ativo de todos e para todos. Nossa missão é conectar tanto os moradores locais quanto turistas e permissionários, sempre de forma responsável. Queremos transformar o espaço de forma significativa e totalmente integrado às necessidades de cada um. Desta forma, deixaremos um legado de regeneração econômica, sustentável e social para a capital baiana”, finaliza João Marcello Barreto.
Próximos passos – A partir do mês de maio, a Orla Brasil já promoverá algumas ações na Orla de Pituaçu: no dia 1º, serão instalados postos de atendimento ao público no local; além disso, a empresa irá realizar, no dia 15 de maio, o primeiro encontro com os permissionários. Ambas as iniciativas têm como objetivo esclarecer as principais dúvidas sobre o projeto, ouvir e analisar as sugestões de atuação.