Duzentas residências em situação precária, no bairro de Tancredo Neves, passam por transformação promovida pelo programa habitacional Morar Melhor. Em uma etapa anterior do Morar Melhor, o programa contemplou 169 casas em Tancredo Neves. Agora outras 205 residências já estão cadastradas nas localidades de Pela Porco e Nossa Senhora de Fátima para que possam ser contempladas em uma próxima fase de reformas no bairro. Cerca de 170 imóveis já estão com obras concluídas.
Uma das casas contempladas foi a da dona de casa Helena Bezerra, de 80 anos, que reside no imóvel com a filha, Sandra, e um neto. Um dos principais problemas – a infiltração em períodos de chuva – foi sanada com um novo telhado. Além disso, também foram realizadas pintura e reboco, troca de portas e janelas e instalação de louça sanitária.
“Tô muito feliz com essa benção, só tenho a agradecer à Prefeitura pela ação. Minha casa ficou uma beleza”, disse dona Helena, que reside no bairro há 45 anos.
Funcionamento – Desde o lançamento, em 2015, o programa Morar Melhor já reformou mais de 35 mil casas em mais de 200 localidades da capital baiana. Apenas neste ano o programa habitacional já contemplou 100 imóveis em Sussuarana, 100 em Vila Canária, 132 casas na Baixa de Quintas, 200 imóveis em Campinas de Pirajá e mais 100 residências em Pau Miúdo.
Maior programa de requalificação residencial do Brasil, o Morar Melhor tem como objetivo resgatar a cidadania e a autoestima da população contemplada. A ação é desenvolvida sob a coordenação da Seinfra.
A seleção dos imóveis é feita de acordo com critérios técnicos do programa, como locais com maior número de casas sem alvenaria ou revestimento; residências que possuem moradores abaixo da linha de pobreza (renda per capita inferior a R$85/mês); e que tenham predominância de mulheres chefes de família. Os serviços executados em cada residência são escolhidos em conjunto com os beneficiados. Podem ser efetuados pintura, reboco, recuperação ou troca de telhado, troca de esquadrias (portas e janelas) e instalação de louças sanitárias. O valor estimado da obra em cada unidade é de até R$7 mil.