O Hospital Martagão Gesteira foi um dos 204 hospitais de todo o país escolhidos para participar do projeto “Saúde em nossas mãos”, do Ministério da Saúde. O objetivo principal é reduzir em pelo menos 30% as infecções hospitalares relacionadas à assistência em saúde nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), além de reduzir gastos e fortalecer a segurança do paciente nas unidades.
Nos próximos dois anos, segundo informações do Ministério, os hospitais selecionados “vão aprender a se organizar em rede, trabalhar de forma integrada, ouvir, inovar e trocar experiências com seus pares”. As unidades receberão suporte técnico, educativo e metodológico para aprimorar suas práticas de segurança pelos hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS).
A diretora do Martagão, Erica Oliveira, destaca que o Proadi-SUS é uma das maiores parcerias público-privadas na área da saúde no Brasil porque, junto aos hospitais filantrópicos de excelência no Brasil, contribui com o aperfeiçoamento, fortalecimento e qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A participação do Martagão nesse projeto com foco na diminuição de três principais tipos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) trará um salto qualitativo exponencial para segurança do paciente e qualidade do serviço prestado a nossos pequenos”, ressalta a diretora.
Diretor médico do hospital, Risvaldo Varjão explica que a UTI neonatal do hospital foi escolhida para ser beneficiada pelo projeto e que a unidade terá o acompanhamento de profissionais do Hospital da Beneficência Portuguesa, que vão compartilhar suas experiências.
Varjão destaca que a UTI neonatal do Martagão é referência no estado para o cuidado de recém-nascidos com patologias complexas e que precisam de uma intervenção cirúrgica, muitas vezes de múltiplas especialidades, sendo uma das poucas do Brasil com este perfil.
“Com esse olhar diferenciado, a participação de nossa unidade neste projeto agrega não somente para o melhor cuidado a nossas crianças, como também no desenvolvimento de tecnologias e produção de conhecimento para o tratamento de neonatos com este perfil em todo Brasil”, frisa.