Em reunião hoje (10), em São Paulo, com o PSB, o candidato do PT à Presidência da República neste segundo turno, Fernando Haddad, destacou que o apoio da legenda ao seu nome é uma demonstração de união em favor do país e defendeu reformas da Previdência nos estados e municípios. Haddad também confirmou que esteve com o comandante do Exército, general Villas Bôas: “Foi uma boa conversa”.
“Vamos defender os direitos sociais, os direitos trabalhistas e as liberdades democráticas – o campo progressista unido pelo Brasil”, destacou o candidato. Ao ser questionado sobre o diálogo com as Forças Armadas, Haddad disse que não usa emissários, pois ele próprio e a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), buscam o diálogo. Na conversa com o general Villas Bôas, o candidato afirmou ter “apreço” às Forças Armadas. “Não vamos ter um Brasil forte, sem defender os direitos do povo”, afirmou. “Ele [general Villas Bôas] compreendeu. “
Alianças – Pela manhã, Haddad se reuniu com os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara, e da Paraíba, Ricardo Coutinho – ambos do PSB. Também participou do encontro o governador eleito pelo PSB na Paraíba, João Azevedo. Assim como o PSB, declararam apoio à candidatura do PT o PSOL e, informalmente, o PDT. Participaram do encontro, os governadores do Piauí, Wellington Dias, e Rui Costa, ambos do PT.
Haddad disse estar disposto a conversar com o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, derrotado no primeiro turno. “Estamos dispostos a um acordo programático em defesa de direitos sociais e democracia.” Nas redes sociais, o candidato usou o humor para defender os debates com o adversário Jair Bolsonaro (PSL). “Estou disposto a ir até uma enfermaria se for preciso para debater o Brasil. Ninguém pode ser eleito sem apresentar as suas propostas ao povo.”