BAHIA EM REVISTA

Geninho elogia defesa e diz que ataque do Vitória precisa de ajustes

O time principal rubro-negro folga nesta segunda-feira (17), mas amanhã volta aos treinamentos e vai trabalhar segunda e terça-feira de Carnaval. Os atletas terão dois dias para curtir a folia: sábado e domingo. O Vitória só volta a jogar quinta-feira, dia 27, enfrentando o CRB, às 20h, no Barradão, pela Copa do Nordeste.

Após o empate por 0 a 0 com o Frei Paulistano (SE), neste domingo (16), pela quarta rodada da Copa do Nordeste, o Vitória ainda falta disputar mais quatro jogos: dois em casa, contra CRB, dia 27 de fevereiro, e 14 de março contra o Ríver (PI), e fora de casa nos dias 8 e 21 de março, contra ABC (RN), em Natal, e Botafogo (PB), em João Pessoa, respectivamente.

Geninho ao final do jogo deste domingo, concedeu entrevista à imprensa na sala jornalista João Borges Bougê, e confessou que foi complicado enfrentar o time sergipano.

“Nós fizemos um jogo contra um adversário que veio para não perder. Tanto que no scouts que foram feitos, nenhuma oportunidade de gol. Tiveram apenas um chute no gol. Mas um adversário que teve os seus méritos. Soube marcar bem, entrou com uma linha de cinco, três zagueiros. No primeiro tempo nós tivemos muitas dificuldades também por culpa dos erros que nós tivemos. Erro de movimentação, erro de passe, precipitação. Havia uma precipitação em tentar uma jogada, tentar fazer o gol muito rápido, quando você tinha que ter um pouco mais de calma para trabalhar a bola e abrir espaços no adversário. Nós tivemos uma ou duas chances praticamente de gol. No segundo tempo, o time evoluiu melhor, errou menos passe, começou virar mais o jogo, a bola começou a rodar um pouco mais rápida. Mesmo assim ainda cometemos alguns erros de precipitação. Criamos oito ou nove chances boas de gol, algumas delas defendidas pelo goleiro, outras que poderiam ter concluído com um pouco mais de calma. Futebol é assim: tem dia que você cria, ela (a bola) não entra”, comentou.

O que mais irritou Geninho foi a atitude do adversário que usou do artificio de parar o jogo e simular contusão. “O nosso time acabou entrando na pilha e se enervando um pouco. Não foi o nosso melhor jogo, mas você não pode dizer que foi um jogo ruim. Principalmente no segundo tempo. Mas distante daquilo que eu acho que podemos jogar e o que já jogamos”, acrescentou.

Provocado a falar sobre a performance defensiva do time que nos cinco últimos jogos sofreu somente um gol – no empate de 1 a 1 com o Sport, em Recife -, Geninho disse:

“Isso demonstra que a equipe de trás até o meio já está acertada, está arrumada. Está bem encaixada, a defesa está fazendo uma boa marcação. É claro que ela conta também com o apoio do pessoal do meio. A gente tem que acoplar nessa sequência ter tomado apenas um gol, que você jogou contra adversários fortes. Nós jogamos contra o Fortaleza, contra o Bahia, contra o Sport, três adversários bastante fortes. Jogamos Copa do Brasil no campo do Imperatriz. Isso traz uma satisfação muito grande. Tem que dar uma ajustada um pouco mais na frente para que continue criando ou crie mais e que defina melhor. Acho que está faltando ao nosso time é ter uma definição melhor”.

Sobre as mudanças feitas no time que iniciou o jogo, Geninho justificou: “O objetivo foi ver alguns jogadores que temos no elenco e o que eles poderiam me dar dentro de uma necessidade. Apesar de Carleto ter tido uma dor lombar durante a semana, mas estava bem. Van não tinha problema nenhum e nem Magrão (Gerson)”.

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