BAHIA EM REVISTA

G20 condena guerra e defende desenvolvimento sustentável

Em declaração dos países que compõem o G20, divulgada neste sábado (9), os líderes das nações concordaram com um documento composto por 76 itens, que incluem temas como necessidade do desenvolvimento sustentável, da cooperação econômica e científica, de ações contra desigualdade e da redução do sofrimento causado pelas guerras.

“Encontramo-nos num momento decisivo da história em que as decisões que tomamos agora determinarão o futuro do nosso povo e do nosso planeta. É com a filosofia de viver em harmonia com o ecossistema envolvente que nos comprometemos com ações concretas para enfrentar os desafios globais”, aponta o documento.

Houve o consenso de que as emissões globais de gases com efeito de estufa continuam a aumentar, com alterações climáticas, perda de biodiversidade, poluição, seca, degradação dos solos e desertificação, ameaçando vidas e meios de subsistência. “Desafios globais como a pobreza e a desigualdade, as alterações climáticas, as pandemias e os conflitos afetam desproporcionalmente as mulheres e as crianças, bem como os mais vulneráveis.”

Um entendimento presente no texto é que nenhum país deveria ter de escolher “entre combater a pobreza e lutar pelo planeta”. Os países se comprometem a encontrar “modelos de desenvolvimento que implementem transições sustentáveis, inclusivas e justas a nível mundial, sem deixar ninguém para trás”.

Os líderes entendem que devem haver ações concretas para “acelerar um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo”.

Em relação aos conflitos, como da guerra na Ucrânia, os líderes manifestaram “profunda preocupação com o imenso sofrimento humano e o impacto adverso das guerras e conflitos em todo o mundo”.

Ao mencionar a guerra na Ucrânia, os líderes concordaram em assinar que “todos os Estados devem abster-se da ameaça do uso da força ou procurar a aquisição territorial contra a integridade territorial e a soberania ou a independência política de qualquer Estado. O uso ou ameaça de uso de armas nucleares é inadmissível”.

 

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