BAHIA EM REVISTA

Banhistas devem ficar em alerta durante tempo instável da capital

Nesse período de clima instável, que o tempo alterna entre chuvoso e ensolarado, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) não recomenda o banho de mar. Nessa época, é comum o grande volume de águas pluviais chegar às praias e, consequentemente, gerar inconvenientes como doenças de pele e o aparecimento de águas-vivas. Além disso, a instabilidade climática aumenta a intensidade dos ventos e também a quantidade de ondas – nessas condições, todas as praias merecem atenção na hora de frequentar.

No entanto, se o desejo de um banho de mar for mais forte, ao chegar à praia, o banhista deve procurar um salva-vidas, que é o profissional qualificado para orientar sobre o melhor local para banho. Outras recomendações também devem ser levadas em conta, como banho até a linha da cintura e evitar o uso de bebida alcoólica e de alimentos pesados de difícil digestão. Também é necessária a atenção com as crianças, que devem ficar sempre próximas do raio dos adultos.

Outro problema dessa época são os afogamentos, isso porque a maioria dos casos registrados é decorrente de pessoas que tentam ajudar alguém que está se afogando, e acaba se afogando também. “Em caso de afogamento, não tente salvar a pessoa para não se tornar mais uma vítima. Chame um salva-vidas ou procure um material que auxilie na flutuação”, recomenda o agente de salvamento marítimo Rui Araújo.

Com uma cobertura de 26km de praia que vai da Praia de Jardim de Alah até a Praia de Ipitanga, a Salvamar conta com 29 mirantes, cada um com dois até quatro salva-vidas, a depender do fluxo da praia. Diariamente, são instalados dez a 15 postos móveis montados em barracas. Os salva-vidas têm à disposição pranchas de salvamento, salsichões flutuantes, pé de pato, óculos e nadadeira, além de dois jet-skis para salvamento, resgate, patrulha e apoio a eventos.

 

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