BAHIA EM REVISTA

Apenas 2% dos recém-formados optam pela medicina da família

O estudo “Demografia Médica no Brasil 2018”, realizado por um professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), revela que o programa Mais Médicos, criado em 2013 para suprir o déficit de profissionais na saúde pública, ainda não conseguiu atrair o recém-formado para a atenção básica. O trabalho na medicina de família e comunidade é a primeira opção apenas de 2% dos recém-formados, justamente o foco das vagas do Mais Médicos. Em 2017, cerca de dois terços das vagas de residência oferecidas na área não foram preenchidas, segundo dados cruzados pelo G1 com a pesquisa acadêmica e números divulgados pelo Ministério da Educação. O estudo ouviu 4.601 médicos formados entre 2014 e 2015. No quesito residência, 3.441 apontaram suas preferências, sendo que apenas 58 médicos recém-formados (1,68%) disseram que queriam se especializar em medicina de família.

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