BAHIA EM REVISTA

Agentes ordenam tráfego no entorno das escolas de Salvador

Com o retorno das aulas presenciais, quem transita nas proximidades das unidades de ensino percebe o impacto no fluxo das vias. Cerca de 50 agentes da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) atuam diariamente no ordenamento do tráfego nos principais corredores urbanos, que são impactados diretamente e indiretamente pela movimentação de veículos gerada pelas escolas na capital baiana.

O trabalho de fiscalização e organização do trânsito ocorre com mais intensidade nas proximidades de cerca de 40 escolas espalhadas por diversos bairros da cidade. As principais regiões afetadas são o Garcia (Avenida Leovigildo Filgueiras), Brotas (avenidas D. João VI e Waldemar Falcão), Pituba (Loteamento Aquarius e Praça Padre Anchieta), Federação (Avenida Cardeal da Silva), Patamares (Rua Manoel Antônio Galvão), Paralela (Rua Santo Antônio de Pádua), São Marcos (Estrada da Muriçoca), Cabula (Avenida Silveira Martins) e Fazenda Grande 2 (Rua Jaguaripe I).

“Esse trabalho de minimizar os impactos no trânsito é conjunto. Pedimos que os pais ou responsáveis adotem posturas adequadas e evitem condutas como, por exemplo, estacionar em fila dupla, parar em locais travando o fluxo da via e que respeitem as regras de trânsito”, alerta o superintendente de trânsito de Salvador, Marcus Passos.

Nesses locais, os agentes orientam condutores e pedestres, bem como coíbem infrações que acabam interferindo na fluidez e prejudicando a segurança viária. Os servidores da Transalvador intensificam a fiscalização a partir das 6h, na chegada às aulas, e por volta do meio-dia, com a troca de turnos.

“Muitas vezes não é só o monitoramento na frente das escolas. O impacto que essa movimentação causa atinge vias adjacentes, onde também é preciso acompanhar, ordenar e implantar estratégias que favoreçam a fluidez”, explica o gerente de trânsito da Transalvador, Antônio Neri.

Aliado ao trabalho dos agentes, a Transalvador mantém diálogo constante com representantes de diversas escolas para, em conjunto, implantarem soluções a fim de minimizar os impactos nas regiões afetadas.  A autarquia municipal orienta que os colégios, por serem geradores de tráfego, contratem monitores de trânsito credenciados pela Superintendência com o objetivo de, permanentemente, organizar o trânsito nas respectivas regiões. Cerca de 25 escolas já contrataram esses monitores.

 

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