BAHIA EM REVISTA

Agentes da educação visitam casas de alunos faltosos no combate à evasão escolar

Com o objetivo de levar os alunos faltosos de volta ao ambiente escolar, agentes de educação realizaram uma busca ativa, através de visitas domiciliares, para identificar os motivos da ausência dos alunos.

O papel dos agentes de educação é identificar os motivos que levam os alunos a deixar de frequentar a escola. Durante a visita, os profissionais sensibilizam a família sobre a importância da volta às aulas presenciais, mostrando que as escolas estão preparadas para receber as crianças com segurança.

No decorrer do diálogo, os agentes mostram a necessidade da não interrupção do processo de aprendizado. Participaram da ação 217 profissionais. Cada um visitou em média três alunos faltosos. A partir de duas faltas, o aluno já é considerado infrequente.

Esforço– “O Parque Social tem feito esforços, através do Programa Agente da Educação, para que esses alunos estejam na escola, de forma interessada. A forma de trazer o aluno faltante para escola é ir buscá-lo, em domicílio, para saber o motivo que tem afastado a criança da sala de aula”, explicou Sandra Paranhos, diretora geral da instituição.

Segundo ela, a ideia é sensibilizar os pais sobre a necessidade e importância do aluno estar na escola. “Hoje há uma ausência maior, em consequência da pandemia, por isso tomamos a iniciativa de realizar essa campanha, para que esse trabalho seja intensificado”.

A agente de educação Elaine Cardoso relata que trabalha diretamente no combate à evasão dos alunos. “É uma ação muito efetiva e os números são positivos. Dificilmente encontramos resistência”, revelou.

Eficaz– A diretora da Escola Municipal Carmelitana 25 de Agosto, Enilda Dorea, afirmou que o trabalho desenvolvido pelos agentes é eficaz. “Os profissionais conseguem ter um contato mais aproximado com as famílias dos alunos faltosos. Com certeza, facilita o trabalho e contribui para diminuição de índices de abandono escolar”, avaliou.

O motorista José Raimundo Oliveira, de 58 anos, avô do estudante Fabrício Oliveira, de 7 anos, ao receber a visita dos agentes, explicou que o neto passou por problemas de saúde, mas garantiu o retorno do menino nesta sexta-feira (18). “Deveríamos ter avisado, mas com a correria não foi possível. Mas é muito bom saber que existe a preocupação. Mostra a importância de ter as crianças dentro da escola e evita o abandono escolar”, concluiu.

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