Cento e vinte seis casas reformadas pelo programa Morar Melhor foram entregues na terça-feira no Bom Juá. Entre uma delas, estava a de Rosimeire Dias Gonçalves, de 55 anos, que mora no imóvel na companhia do marido, Gilberto Jesus dos Santos, também de 55.
A casa onde os dois moram sofria sobretudo com a condição precária do telhado que, em dias de chuva, facilitava para que o espaço ficasse alagado. Os profissionais da construção ligados ao programa da prefeitura não só resolveram essa situação, como também reformaram outros pontos que preocupavam o casal, como falta de reboco e pintura.
“Meu marido estava desempregado e era difícil fazer qualquer coisa nesta casa. Mesmo ele empregado, apenas com um salário já era difícil. O Morar Melhor chegou em nosso lar na hora certa”, disse Rosimeire,
“Era uma insatisfação nossa não ver essa casa reformada. Agora, temos novas portas, janelas e pintura adequada. A última reforma que tínhamos feito aqui foi há seis anos, mas, de lá para cá, as coisas só se agravaram”, completou Gilberto.
Essa foi a segunda etapa de entregas de casas reformadas no Bom Juá. Na primeira, 700 passaram por melhorias para dar mais conforto e segurança aos seus moradores. “O programa Morar Melhor beneficia de uma forma geral a população porque traz dignidade a todos. Sabemos o quão é difícil para as pessoas fazerem até mesmo pequenas reformas”, comenta Cristiane Oliveira, coordenadora do programa.
Cláudia Miranda, coordenadora de engenharia da Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), lista os critérios utilizados para escolher o morador que será beneficiado pelo programa. “Famílias em situações de vulnerabilidade, lares com mulheres que sejam chefes de família, que sejam mães com crianças com microcefalia e casas que realmente precisam de melhorias”, lembrou.