Desde o último dia 18, o Sistema de Defesa Agropecuária da Bahia (SIDAB) está disponível para toda a cadeia produtiva baiana, em substituição ao Sistema de Integração Agropecuária (SIAPEC). Desde a suspensão da obrigatoriedade da vacinação contra a Febre Aftosa, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) entrou em uma nova fase de suas atividades.
O Sistema foi desenvolvido para a emissão de documentos zoofitossanitários, apoio aos serviços de fiscalização e certificação de produtos industrializados feitos a partir da matéria prima animal. Com isso, toda uma cadeia econômica e de saúde, que começa com o produtor no campo e vai até a mesa do cidadão, terá ainda mais confiabilidade, sanidade e segurança.
“A Adab está vivenciando uma nova era e a implantação do SIDAB, há muito aguardada pelo setor produtivo, vem para ser mais um marco na história da instituição”, avalia o diretor geral da Adab, Paulo Sérgio Luz, acrescentando que a defesa agropecuária da Bahia deve ser delineada de forma estratégica e diferenciada, dadas as especificidades da produção no Estado.
Implantação – O desenvolvimento de um sistema mais adequado às demandas do segmento começou na Agrodefesa de Goiás em 2011. À época a ferramenta goiana serviu de base para outras agências e se tornou padrão. Hoje, mais da metade das unidades da federação usa o mesmo sistema, adaptado ás suas especificidades. Por determinação do Governo do Estado, a Bahia também adotou o novo modelo, implantando o SIDAB, mediante customizações e adaptações para atender às necessidades da defesa agropecuária baiana.
“Após um intenso trabalho conjunto entre o Setor de Tecnologia da Informação da Agrodefesa e o Núcleo de Informática da Adab, nos últimos dois anos, o SIDAB entra em operação com 20 módulos que passarão por outras atualizações à medida em que as ações requeiram novos métodos de trabalho”, destaca a Assessora de Planejamento Estratégico, Christiane Castellucci. No último ano os técnicos da Adab buscaram soluções e realizaram um planejamento minucioso de adaptação à realidade da Bahia. Em janeiro de 2024 todo esse planejamento foi colocado em prática e em Junho a cadeia produtiva do agronegócio baiano terá o sistema disponibilizado para uso.