Em alusão aos 17 anos da Lei Maria da Penha, celebrado no último dia 7, a Prefeitura de Salvador, por meio da Diretoria de Serviços de Iluminação Pública (Dsip) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres Infância e Juventude (SPMJ), promove ações de combate à violência contra mulheres soteropolitanas. Durante o Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim das agressões à mulher, os órgãos realizam iniciativas para inibir atos criminosos.
Segundo o Observatório Municipal de Violência Contra a Mulher, o bairro de Itapuã lidera o ranking de incidências de estupros, com 12 ocorrências em 2022. Para contribuir com ações que coíbem esses crimes, durante este mês, a Dsip vai ampliar a rede de iluminação, com a implantação de 150 novos postes com luminárias em LED nesta região.
Além disso, mais 50 abrigos de espera de ônibus terão iluminação reforçada, através do programa Meu Ponto Iluminado. Ainda dentre as ações, entre os dias 7 e 14, os monumentos da cidade serão iluminados em referência ao Agosto Lilás, a fim de conscientizar a população sobre a necessidade de combater as violações de direitos femininos.
Segundo a titular da SPMJ, Fernanda Lordêlo, ações transversais fortalecem a rede de proteção à mulher. “A melhoria da iluminação de alguns espaços é uma forma eficaz para inibir a atuação de violadores de direitos femininos, especialmente sexuais. Para atuar de forma combativa, planejamos ações conjuntas e vamos atuar estrategicamente, de maneira intersetorial, com práticas efetivas de combate à violência contra mulher.”
O diretor de iluminação pública de Salvador, Ângelo Magalhães, destacou que a luta pelo fim da violência é um dever de todos. “Infelizmente, a violação dos direitos femininos é uma realidade e os números são cada dia mais agravantes. Quando ampliamos a rede de iluminação pública, oferecemos uma maior sensação de segurança para as mulheres que transitam no local e ajudamos a inibir ações de estupradores. Pensar em formas de dificultar atos criminosos e executar ações direcionadas para o combate ao feminicídio é uma obrigação social. A gestão municipal tem trabalhado de forma integrada no enfrentamento a violência, ampliando e fortalecendo essa importante rede de proteção”, afirmou.