A aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros, a poupança, registrou o segundo mês seguido de mais saques do que depósitos. Em fevereiro, a retirada líquida ficou em R$ 11,515 bilhões, a maior da série histórica do Banco Central (BC), iniciada em 1995, para o mês.
Em janeiro, o resultado negativo ficou em R$ 33,63 bilhões, o maior para todos os meses da série histórica. O recorde anterior foi registrado em agosto do ano passado, quando os correntistas sacaram R$ 22,02 bilhões a mais do que depositaram.
Em 2022, a caderneta registrou fuga líquida (mais saques que depósitos) recorde de R$ 103,24 bilhões, em um cenário de inflação e endividamento altos.