A Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (Secis) pretende ampliar o número de colônias de abelhas sem ferrão, os chamados meliponários, em Salvador.
A intenção da pasta é expandir estes equipamentos para acesso da população, além de movimentar também a economia com a produção local de produtos provenientes das abelhas e estimular a visitação de estudantes e o turismo ecológico.
Para isso, foi iniciada uma série de visitas técnicas para troca de experiências sobre a meliponicultura. A primeira cidade foi Mata de São João, na Região Metropolitana, que abriga o Meliponário Pólen Dourado, espaço com caixas racionais para criação de abelhas sem ferrão de diferentes espécies.
De acordo com a titular da Secis, Marcelle Moraes, a iniciativa é essencial para manutenção de todo o ecossistema na capital baiana. Atualmente, a cidade possui um meliponário no Parque da Cidade, no entanto, não é aberto à visitação.
“Fui surpreendida positivamente pelo trabalho desempenhado no Pólen Dourado. As abelhas fazem parte de uma grande força de trabalho atuante na sociedade para introduzir produtos como mel e cera, além de promover a polinização de frutas e legumes. Como Salvador se destaca nas atividades sustentáveis, nada mais justo que ampliar esse procedimento na cidade”, explicou a gestora.
O Brasil possui mais de 300 tipos de abelhas nativas e entre as principais estão a Jataí, Mandaçaia, Manduri e Uruçu Nordestina. Se o país tivesse que “pagar” o trabalho da espécie, teria que desembolsar em torno de R$ 43 bilhões anualmente.