BAHIA EM REVISTA

Prefeitura implanta 63ª horta comunitária em associação na Vila Laura

A Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) inaugurou mais uma horta comunitária de Salvador. Dessa vez, a Associação Baiana de Reabilitação e Educação (Abre), em Vila Laura, foi contemplada com o projeto, que já soma 63 unidades na capital.

Com a nova horta, uma área de 99 m², antes inutilizada, se transformou em um espaço para cultivo de 112 mudas de hortaliças e 28 de ervas medicinais. Na Abre foram plantadas mudas de cebolinha, coentro, amora, alface roxo, manjericão, alho poró, tomate, salsa, menta, alecrim e arruda.

O projeto tem como finalidade proporcionar maior convivência social, além do incentivo à alimentação saudável e ao contato com a terra, aliado à implementação de mais espaços verdes na cidade. Segundo a secretária da Secis, Edna França, o trabalho tem trazido para as comunidades um retorno muito positivo, principalmente no que se refere à integração das pessoas, como também no desenvolvimento das ações ambientais, junto com as famílias.

“É com muita alegria que abrimos o ano fazendo parceria com essa associação, que realiza um trabalho tão importante. É uma ação que vai integrar as crianças, possibilitando o desenvolvimento e a reabilitação, através de mais um espaço lúdico e de socialização”, afirmou a gestora.

Estímulo – A Abre tem como finalidade prestar assistência às pessoas com deficiência intelectual e suas comorbidades. No local, são atendidas 312 crianças, de segunda a quinta-feira. A instituição conta com uma equipe multi e transdisciplinar, composta por médicos especialistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, pedagogos, psicopedagogos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e educadores físicos.

A coordenadora pedagógica da instituição, Roberta Costa, destacou a importância da ação. “A horta tem um papel de grande valia. O cultivo das plantas vai beneficiar as famílias. A implantação da horta vai trazer vários benefícios, desde a alimentação até o processo socioeducativo”, afirmou.

Segundo Roberta, uma equipe multidisciplinar vai trabalhar a importância de preservar a natureza, a questão da alimentação saudável e principalmente da conservação do meio ambiente. “Com a colheita o custo será menor, além de do alimento saudável, sem agrotóxicos, com hortaliças orgânicas, plantadas por pelas próprias famílias.”

Ao plantar uma muda de coentro, Maria Eduarda Santos, de 10 anos, falou sobre a felicidade de ver o espaço modificado. “Neste lugar não tinha nada, agora estamos plantando temperos, que vão ser utilizados para fazer nosso alimento. Eu achei a ideia muito legal, ter o contato com a terra também me deixou feliz. Eu nunca tinha plantado nada na minha vida, e agora posso plantar e depois comer”, festejou.

 

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