O Ministério da Saúde lançou uma nova campanha para incentivar a doação de órgãos. Neste ano, as peças publicitárias têm como foco estimular quem deseja doar a conversar com seus familiares.
Isso porque, pela legislação brasileira, não adianta deixar expresso em documento, ou mesmo registrado em cartório, o desejo de realizar a doação de órgãos, pois a palavra final caberá sempre aos parentes, destacou o ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz. “É preciso conversar com a família para que esteja ciente da sua vontade e que doe”, enfatizou.
De acordo com dados da pasta, em 2020, o índice de recusa à doação de órgãos pela família ficou em 37,8% dos casos com morte encefálica identificada, que é quando cessa a atividade cerebral do paciente – momento que torna o quadro irreversível, mas que ainda permite a extração de órgãos e tecidos em bom estado.