Prevista para começar na semana passada, a terceira fase do open banking foi adiada para 29 de outubro, informou o Banco Central (BC). A decisão atendeu a pedidos dos bancos e das fintechs, que alegavam pouco tempo para fazer as mudanças nos sistemas.
Em nota, o BC informou que o prazo de testes para certificar as instituições aptas a aderir à terceira fase do Pix estava comprometido pela necessidade de ajustes. “O pedido feito ao Banco Central decorreu da necessidade de ajustes nas especificações técnicas, que comprometeram o prazo para realização de testes para a certificação das instituições”, destacou o comunicado.
O órgão reforçou o compromisso com a implementação do programa. “O Banco Central reforça o seu compromisso para que o open banking alcance os seus objetivos, de forma segura e efetiva para os clientes das instituições participantes, permanecendo vigilante no processo de sua implementação”, acrescentou.
Em vigor desde 1º de fevereiro, a primeira etapa do open banking permite o compartilhamento de informações sobre produtos, serviços, canais de atendimento e localização de agências. Com base nos dados, os bancos podem fazer comparações por meio de sistemas de interface de programação de aplicações (API na sigla em inglês). A segunda fase do open banking, que envolve o compartilhamento de cadastros e de transações entre as instituições financeiras, foi adiada de 15 de julho para 13 de agosto.
As demais fases do open banking não sofreram alteração. A quarta etapa, que prevê a troca de informações sobre serviços de câmbio, de investimentos, de previdência e de seguros, está mantida para 15 de dezembro.