Depois de quase dois anos parada para reparo, devido ao furto de equipamentos eletrônicos, projetores e bicos injetores, a fonte luminosa da Praça da Sé voltou a funcionar já recuperada. Conhecido como fonte cibernética, por causa dos movimentos computadorizados com focos de luz coloridos, o equipamento de 171 metros quadrados atrai turistas no Centro Histórico de Salvador.
Para que voltasse a funcionar, a Diretoria de Iluminação Pública (Dsip), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), investiu R$247 mil em serviços como troca de bicos d’água, reposição da fiação e pintura. Além da recuperação envolvendo esses serviços, a Dsip faz a manutenção diária das fontes da capital baiana, tratando a água e lubrificando os bicos e demais equipamentos.
“Essa recuperação era um anseio da comunidade, porque a fonte é mais um elemento atrativo. As pessoas param para tirar foto e para contemplar o movimento colorido das águas. Ao recuperar essa fonte, nós estamos devolvendo para a cidade um pouco de encantamento, de luz e de emoção em um momento tão difícil para todos nós”, afirma o diretor de Iluminação Pública, Júnior Magalhães.
Fabricada por uma empresa espanhola e inaugurada em 2002, a fonte da Praça da Sé possui focos de luz com 64 cores diferentes e é considerada uma das mais sofisticadas do gênero no país.
Vandalismo – A fonte da Praça da Sé já havia sido alvo de vandalismo em 2019, também com o furto de material. À época, a Dsip realizou um investimento de R$1,6 milhão para recuperar essa e outras cinco fontes: a da Praça da Piedade, duas no Campo Grande, a da Praça Nossa Senhora da Luz e a do Terreiro de Jesus.
Para evitar que novos furtos ocorram, a Dsip pretende manter o funcionamento durante 24h, o que diminui as chances de depredação. Além disso, profissionais do órgão estudam implantar um sistema de alarme e de monitoramento por câmeras.