BAHIA EM REVISTA

Semana Santa provoca ordenamento de feiras e mercados

Com a proximidade da Semana Santa, as feiras e mercados municipais tendem a aumentar o volume de vendas e procura por ingredientes típicos, a exemplo de peixes, azeite de dendê, castanha e quiabo. No entanto, devido à pandemia de Covid-19 e dos decretos em vigor, estes espaços estão funcionando em horário reduzido. Para evitar aglomerações, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) está ordenando os espaços, com protocolos de prevenção ao coronavírus.

Desde o acesso, onde é aferida a temperatura tanto dos permissionários quanto dos clientes, é cobrado o uso de máscaras e de álcool em gel. Na semana do feriado religioso, será colocado um delimitador de pessoas na entrada do Mercado Popular de Água de Meninos, com entradas e saídas diferenciadas, e só será permitida a entrada de 50 pessoas por vez.

Segundo a secretária de Ordem Pública, Marise Chastinet, há uma preocupação com o aumento do fluxo na semana que vem, por isso ela pede à população que evite aglomerações e antecipem suas compras. “A Semop vai intensificar a operação para a Semana Santa, por conta do momento difícil que vivemos provocado pela Covid-19. Quero fazer um apelo aos cidadãos para que, se possível, comprem com antecedência”, disse.

A gestora afirmou que o trabalho dos agentes da pasta será intensificado e que o efetivo estará presente nas feiras e mercados, evitando um grande fluxo de pessoas ao mesmo tempo. “A Prefeitura tem trabalhado exaustivamente no combate ao coronavírus, de forma a preservar vidas. Peço que nos ajudem nessa missão”, completou.

Produtos – Para a Páscoa, os produtos mais vendidos costumam ser justamente os frutos do mar, já que, durante a Quaresma, as pessoas evitam carnes vermelhas. Em Água de Meninos, o mais popular é a corvina, que costuma sair em média por R$17 o quilo. O camarão pode ser encontrado a partir de R$25 o quilo e, se for o filé, pode chegar a R$50/kg. Além destes dois produtos, a sardinha, o vermelho, badejo e a pescada amarela também têm boa procura.

Permissionária há 17 anos de um box no Núcleo de Abastecimento (Nacs) de Itapuã, Dona Jô, que também faz delivery, espera um aumento na frequência dos clientes para a Semana Santa. Para ela, o número de pedidos para entrega em domicílio aumentou com a pandemia, porém o atendimento presencial ainda é forte. “Com esse negócio de pandemia, a gente fica preocupada”, disse ela.

Jô tem clientes desde o Jardim Apipema, que pedem uma quantidade boa de produtos, aproveitando os preços praticados pela vendedora. No box dela, os mais pedidos são os peixes vermelho e corvina. Ela afirma que o preço do vermelho subiu um pouco, saindo a R$40/kg. Já a corvina é vendida por R$20/kg.

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