O prefeito ACM Neto inaugura nesta quinta-feira (12), às 10h45, o novo Jardim Botânico de Salvador, em São Marcos. O equipamento antigo foi totalmente requalificado, com investimento de quase R$10 milhões, proveniente de financiamento feito com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), por meio do Programa de Requalificação Urbana de Salvador (Proquali) e recursos próprios.
O projeto foi elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) e as obras coordenadas pela Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra). Todas as intervenções do projeto tiveram como objetivo a ampliação da estrutura física atual e, em especial, a proteção do herbário existente no local, que será administrado pela Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis).
Com valor ambiental inestimável para o município, o espaço tem cerca de 61 mil espécies vegetais em 160 mil metros quadrados de área. A primeira mudança já é percebida na guarita de acesso, que possui fachada vegetal, além da pavimentação asfáltica e novos postes de iluminação em LED no acesso e criação da área de estacionamento. Com área total construída de 2,2 mil m², o prédio principal possui quatro pavimentos.
No subsolo, são encontrados vestiários, copa, depósito, estufa, sala de ar condicionado e sanitários. No andar térreo está o auditório com capacidade para 47 pessoas, conectado com o foyer e o espaço semicoberto para atividades diversas com arquibancada. O espaço digital, com expositivos voltados à educação ambiental, além de hall de exposições e sanitários, também fazem parte deste andar.
O primeiro pavimento tem área vegetal descoberta, setor de programas e pesquisas, laboratórios, espaço de coleções vivas, acervo científico, salas administrativas e de curadoria, herbário e sanitários. Por fim, a cobertura – vegetal – possui área calçada que permite o acesso e vista para a área externa.
A trilha elevada de 795m de extensão pela mata é delimitada por guias de concreto e, ao final, é encontrado um pavilhão revestido com madeira. A antiga caixa d’água foi recuperada e foi transformada em uma obra de arte, após intervenção do artista plástico Bel Borba.
O viveiro de plantas também passou por intervenção e foi criado um pavilhão de observação da natureza. O entorno ganhou paisagismo com grama e vegetação nativa da mata existente em mais de 4 mil m², recuperação de calçadas e paisagismo.