As nove câmeras de temperatura instaladas pela Secretaria de Mobilidade (Semob) no dia 8 de julho desde ano na Estação da Lapa já monitoraram a passagem de 3,5 milhões de pessoas. Os equipamentos flagraram 214 mil usuários do transporte coletivo sem máscaras ou fazendo uso inadequado do equipamento de segurança.
Essas pessoas receberam máscaras e orientações de agentes da Guarda Civil Municipal (GCM). Fiscais da Semob e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também estão presentes no terminal para orientar os milhares de usuários que transitam pelo local diariamente.
Ainda do total de pessoas registradas pelas câmeras, 23 apresentaram temperatura anormal, ou seja, acima de a 37,5ºC, e foram encaminhadas para realização do exame de detecção do novo coronavírus (PCR-RT) no posto no localizado no próprio terminal (clínica LapaMed, em frente ao Salvador Card). De acordo com a SMS, seis testaram positivo.
As câmeras estão localizados nos três principais acessos à estação: duas na entrada pelo Coqueiro da Piedade, outras quatro no andar térreo, próximo do metrô e subsolo, e três no corredor principal que conecta à Avenida Joana Angélica.
De acordo com o secretário da Semob, Fábio Mota, os equipamentos são fundamentais no enfrentamento à Covid-19 no transporte público. “Temos leis claras sobre a proibição de entrar no transporte sem a máscara. As câmeras flagram e nós orientamos as pessoas que estão sem o item de segurança, que também fornecemos”, afirma.
Como funciona – As imagens produzidas pelas câmeras geram resultados de medição de temperatura e registram ainda o uso da máscara, detectando se o indivíduo está ou não utilizando o equipamento de proteção individual e, ainda, se está colocado no rosto de forma adequada. O sistema de computadores, que fica próximo às câmeras, é operado por técnicos da SMS.
Em caso de detecção de alguém com temperatura alta, a pessoa é encaminhada para testagem no terminal. Nos seis casos que deram positivo até agora, houve orientação para busca de tratamento e isolamento social. Além disso, os contaminados são monitorados a cada 48 horas, através do programa Salvador Protege, da Prefeitura.