É o maestro Fred Dantas, com a sua Orquestra São Salvador, quem abre a programação 2020 do Popelô – Polo de Orquestras do Pelourinho, do Pelourinho Dia e Noite, uma das ações concebidas e coordenadas pela Diretoria de Gestão do Centro Histórico, órgão da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult). No dia 11 (sábado), às 17h, ele sobe ao palco montado no Cruzeiro do São Francisco e faz o concerto “Na Cadência do Samba”, que no repertório tem de “Retalhos de Cetim”, de Benito de Paula, a “Sandália de Prata”, de Ari Barroso, do “Hino do Senhor do Bonfim”, de Arthur de Salles – J.A. Wanderley a “O que é que é” de Gonzaguinha.
O concerto “Na Cadência do Samba” tem participação especial como cantor, de Mário Bezerra, conhecido pela sua atuação no teatro de comédia, em comerciais de TV e também pelo seu recente show musical solo. Além de um dueto que fará ao lado de Bea Monique, Mário vai apresentar uma série de sambas que fizeram história na música brasileira. Com cadeiras na plateia, as apresentações gratuitas do POPELÔ acontecem ainda no dia no dia 18, com a Orquestra de Câmara de Salvador, do maestro Ângelo Rafael e no dia 25 com a Sanbone Pagode Orquestra, do maestro Hugo Sanbone. Os ensaios abertos com a Orquestra Afrosinfônica, do maestro Ubiratan Marques, serão realizados às quartas, nos dias 15, 22 e 29, no Largo do Pelourinho, às 19h.
Popelô – Polo de Orquestras do Pelourinho, existe desde a primeira edição do Pelourinho Dia e Noite, em 2017, e patrocina a realização de ensaios e concertos gratuitos, em locais abertos e fechados no Centro Histórico de Salvador, prestigiando o trabalho primoroso realizado pelas orquestras da capital baiana. Desta maneira, o programa a música sinfônica, popular, erudita e de raízes africanas que são marca das quatro orquestras que fazem parte do POPELÔ – Orquestra São Salvador, do maestro Fred Dantas, Orquestra de Câmara de Salvador, do maestro Ângelo Rafael, Sanbone Pagode Orquestra, do maestro Hugo Sanbone e Orquestra Afrosinfônica, do maestro Ubiratan Marques.
“Na Cadência do Samba” – O concerto é um tributo ao nosso ritmo nacional, o samba, em algumas das suas variantes, revela o maestro Fred Dantas. “Por estarmos no tempo do novenário do Senhor do Bonfim, iniciaremos com o hino a ele dedicado. Incluímos neste programa uma seleção de chorinhos – primo irmão do samba – e duas modinhas brasileiras, uma da cultura popular do sul e outra de Heitor Villa Lobos, nosso compositor maior”, conta ele .
“Em seguida aparece a composição que dá título ao nosso concerto, “Na Cadência do Samba”, do pernambucano Luis Bandeira (1923-1998), que se tornou extremamente popular ao ser associada às transmissões de futebol pelo Canal 100, um cine-jornal criado em 1957 por Carlos Niemeyer”, conclui o maestro que diz que a parte final do concerto faz referência ao samba do Recôncavo, presença maior na Lavagem de N. Sra. da Ajuda, em Cachoeira.