Um jornal turco informou que o ex-presidente do Conselho de Administração da Nissan Motor Carlos Ghosn violou os termos de sua liberdade sob fiança e fugiu do Japão, sem que as autoridades de imigração percebessem, escondido na carga de jatos particulares.
Ghosn teria partido ilegalmente do Japão e entrado no Líbano na segunda-feira passada (30), usando dois jatos particulares de uma companhia aérea turca. Uma proibição de viagens ao exterior estava entre as condições de sua liberdade sob fiança.
O jornal turco Aksam citou fontes segundo as quais dois americanos embarcaram no primeiro jato em Dubai, no domingo passado, e voaram para Osaka. O avião carregava duas caixas grandes especiais para transporte de equipamento de áudio.
O jornal diz que as caixas eram grandes demais para passar pelas máquinas de raios X em um aeroporto de Osaka, então detectores portáteis foram utilizados para verificá-las. O jornal informa ainda, de acordo com as mesmas fontes, que Ghosn teria deixado o Japão sem passar pela imigração, utilizando as caixas.
As fontes teriam informado que os dois americanos disseram aos tripulantes para não incomodá-los e os mantiveram fora da sala para convidados durante o voo.
Quando os dois foram transferidos para a segunda aeronave em Istambul, um funcionário de alto escalão da companhia aérea teria afastado os tripulantes durante os procedimentos. Investigadores turcos prenderam posteriormente o funcionário e continuam as investigações.