Entre janeiro e novembro de 2019, as exportações somaram US$ 239,26 bilhões, uma queda de 7,5%, pela média diária, em relação ao ano anterior (2018).
Com isso, o Brasil reduziu o saldo positivo em sua balança comercial, que fechou 2019 com superávit de US$ 46 bilhões, o pior desempenho desde 2015, quando o saldo foi de U$S 19,5 bilhões.
O valor é 19,6% menor do que o apurado no ano passado, de US$ 58 bilhões. Os dados foram divulgados ontem (2) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
Quando um país registra superávit comercial, significa que exportou mais do importou, em produtos e serviços. No acumulado do ano passado, as importações somaram US$ 177,34 bilhões, uma queda de 3,3% sobre as compras internacionais em 2018.
A corrente de comércio (soma de importações e exportações) alcançou a crifra de US$ 401,34 bilhões, um valor 5,7% em relação ao ano anterior.
Os principais fatores para a queda, segundo o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz, foi o aprofundamento da crise econômica na Argentina, importante comprador de produtos manufaturados brasileiros, e a crise suína na China, que reduziu a demanda pela soja brasileira, que é um dos principais produtos vendidos pelo país.