A Praça Wilson Lins, na Pituba, vai receber um projeto de requalificação luminotécnica promovida pela Prefeitura, por meio da Diretoria de Iluminação Pública (DSIP), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). São 65 novos pontos de iluminação, compostos de 87 luminárias em LED. O serviço vai beneficiar tanto aos usuários da Arena Aquática de Salvador, como para quem preferir desfrutar da área de convivência no entorno, cuja entrega está prevista para o fim do mês de agosto. Para a execução do serviço, são investidos mais de R$ 400 mil dos cofres municipais.
Nesta quinta-feira (14), os agentes da DSIP deram continuidade às ações de transferência da fiação elétrica para o subsolo da estrutura. “Também optamos por implantar postes confeccionados em fibra de vidro, em vez de usar exemplares de concreto. Assim, procuramos fazer com que o equipamento resista à ação do salitre e do mau tempo. Para isso, realizamos estudos que comprovam que as estruturas duram pelo menos o dobro do tempo que os antigos postes, resistindo, no caso dos primeiros, cerca de sete ou oito anos, enquanto há em Salvador unidades de fibra em pleno funcionamento nos últimos 15 anos, sem previsão de quando será o fim da vida útil”, explica o diretor de Iluminação, Júnior Magalhães.
O gestor completa a utilização de lâmpadas em LED, e os postes de fibra de vidro visam proporcionar uma estrutura de melhor qualidade e capaz de gerar economia em longo prazo, pois estes equipamentos ajudam a reduzir também o custo com manutenção geral do sistema. “Tivemos um cuidado específico com este espaço, que contemplará a piscina olímpica e suas atividades. Além disso, o lugar terá uma praça multiuso, com a proposta de ser uma grande área de lazer para a população de Salvador. Isso pedia um projeto luminotécnico diferenciado, visto que receberá um fluxo intenso de pessoas nos três turnos do dia”, completa Magalhães.
Praça Wilson Lins – O projeto de reforma da Praça Wilson Lins foi desenvolvido pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) e tem investimento da ordem de R$ 6,2 milhões. Envolve contenção marítima, ações na rede de drenagem, construção de um anfiteatro, arquibancada, vestiário, banheiros e academia de ginástica, utilizando de forma racional os 15 mil m² da área que forma a estrutura.
O local está sendo preparado para comportar uma piscina de 25 metros x 50 metros, que fez parte do complexo aquático da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Ainda abrigará um projeto, gerido em parceria com a Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA), para beneficiar 2,5 mil crianças e adolescentes com aulas de iniciação esportiva.